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Sexta-feira, 19 de abril de 2024
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Lilith – A Lua Negra

Lilith, astrologicamente, é um ponto no céu, estudado no Mapa Kármico como uma dor muito profunda que ainda não foi processada pelo inconsciente. É como se fosse uma ferida recente, que a qualquer toque pode sangrar. Pela análise do Mapa Kármico, sabemos quais os setores e de que forma essa Lilith vai atuar para cada indivíduo.

Lilith por John Collier (1892).

Por ser apenas um ponto fixo no céu e não um planeta em movimento, não é sempre que se sente essa dor profunda e inconsciente de alma, mas ela pode ser sentida repentinamente quanto um planeta em trânsito toca esse ponto. E por ser inconsciente, muitas vezes há um contra ataque agressivo ou autossabotador para se defender de sofrimento causado por essa memória inconsciente.

Do ponto de vista do Mito de Lilith, ela é a sombra do feminino, isto é, um feminino rebelde e autossabotador que por vezes age impulsivamente e inconsequentemente machucando os outros, principalmente os parceiros afetivos, e também se machucando ou tendo prejuízos emocionais sem se dar conta de fato do que causou tantos danos, por se tratar, novamente, de uma questão inconsciente.

Obviamente, homens e mulheres têm sua Lilith, pois é o aspecto feminino rebelde de cada ser humano, no sentido energético e não sexual. Por exemplo, um homem com Lilith em Capricórnio pode colocar se revoltar por sua parceira o ter criticado em sua forma de trabalhar e se essas criticas se acumularem, essa relação pode ser rompida por ele não se sentir reconhecido em sua profissão.

E muitas vezes a relação é construtiva, há afinidades e respeito e é possível que essa parceira esteja sendo também construtiva em suas críticas e que esse homem tenha interpretado de uma forma diferente e pejorativa. E é aí, na prática, que entra a rebeldia e autossabotagem inconscientes de Lilith.

Um outro exemplo seria de uma mulher com Lilith em Escorpião. Se essa mulher tiver um parceiro que não a valorize e a deseje sexualmente, provavelmente ela criará muitos mecanismos agressivos e autossabotadores que irão minando a relação até seu fim.

Mas se a Lua, que já é um planeta que representa o inconsciente, como podemos lidar com uma Lilith que é o inconsciente bem profundo, escondido e à sombra?

Em primeiro lugar tomando consciência desse mundo inconsciente, que não é fácil ser alterado, mas que pode ser compreendido, aceito e apaziguado, através de trabalhos de autoconhecimento e transformação pessoal. Tomar consciência do que há em seu inconsciente é assumir uma responsabilidade ainda maior por você mesmo e poder usar ainda mais o seu livre-arbítrio na busca da sua evolução e transcendência.

    Sobre o(a) autor(a)

    Lu Milanov

    Lu Milanov

    Astróloga, Taróloga e Terapeuta de Constelação Sistêmica Individual e de Florais, com estudos complementares de Kabbalah, Budismo, Cristianismo, Wicca, Xamanismo, Portal 11:11, Pleiadianos e a 5ª Dimensão, Feng Shui e precursora do Cerimonial Sistêmico no Brasil, os atendimentos são realizados no seu espaço Plena Luna Astrologia e Taro.

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